Indigenas
Blog | 175 | 19/04/2020
Irei atualizando sempre
Se não estivéssemos em isolamento social, indicaria a exposição indígena do Museu AfroBrasil, ou do Museu da Imigração, ou um passeio de experiência com o guia @italianoemsaopaulo na Aldeia Krukutu, ou então visitar comigo algumas aldeias de São Paulo, como a Tenondé Porã (no extremo sul da cidade), ou levar as crianças na Toca da Raposa (aldeia cenográfica, mas interessante para os pequenos)... já que não dá, indico abaixo alguns documentários / filmes cult que abordam o universo indígena:
Índios Munduruku: Tecendo a Resistência (2014)
Vida Kaingang (2014)
A Nação que Não Esperou por Deus (1999 / 2013)
Vale dos Esquecidos (2012)
Xingu (2011)
Indígenas Digitais (2010)
Terra Vermelha (2008)
Serras da Desordem (2006)
500 Almas (2004)
Caramuru a Invenção do Brasil (2001)
Hans Staden (1999)
O Guarani (1996)
República Guarani (1981)
Terra dos Índios (1978)
Iracema (1976)
Como era Gostoso o Meu Francês (1971)
Também tem um livro muito interessante do Hans Staden - Duas Viagens ao Brasil (ele viveu no século XVI).
Vale pesquisar sobre os trabalhos e documentos da:
Família Vilas Boas (Orlando, Cláudio, Leonardo e Álvaro) indigenistas e sertanistas paulistas, pioneiros no contato e proteção aos índios brasileiros. Expedições de 1943 a 1960.
Cláudia Andujar, fotógrafa e ativista suíça (naturalizada brasileira) e que dedica-se à defesa dos índios Yanomamis. Tive o privilégio de conhecê-la há uns 10 anos atrás, quando fiz um tour com um alemão que queria entrevistá-la.

Calcula-se que antes existiam 1.200 línguas indígenas no Brasil. Hoje, há 180. Os grandes troncos linguísticos indígenas são Jê e Tupi (inclusive muitas palavras do Português Brasileiro tem aqui suas origens e vários bairros e cidades do Estado de São Paulo também) mas há outros menores, como os Pirahãs na região Amazônica: única língua do grupo linguístico Mura que não foi extinto - e esta língua não tem nenhuma relação com qualquer outro idioma existente e apresenta características peculiaridades - exemplo: usam apenas 3 vogais, não tem numerais, apenas a noção de unitário ou muitos e único tempo verbal é o presente.
Vale a pena pesquisar os escritos de Daniel Everett e alguns vídeos no YouTube sobre esta tribo. Tronco Tupi: Tupi-Guarani, Juruna, Mundurukú, Tuparí, Mawé, Arikém, Awetí, Mondé, Puroborá, Ramarama Tronco Macro-Jê: Karajá, Jê, Maxakalí, Ofayé, Yatê, Rikbaktsá, Guató, Krenak e Boróro.






Algumas tribos foram completamente extintas, como os Goyá, que deu origem ao estado de Goiás, assim como também foram extintos os Guarulhos, Janduins, Araés, Guaranis-Itatim e certamente outros que jamais saberemos os nomes... Outros atualmente são encontrados em pequenos números apenas, tais como os Caiapós, Guaranis Xavantes, Panará, Xerentes, Carajás, Guaicura / Kadiwéus entre outros.
Sobre a população indígena que vive na cidade de São Paulo, pouco se fala. Há alguns no Morumbi (próximo à Marginal Pinheiros) e também cerca de mil índios Pancarus vivem em uma favela na zona leste. Outros, fazem seu próprio projeto: há 7 aldeias que dividem uma terra indígena e há trilhas entre estas aldeias. São os Tenondé Porã, Kalipety, Yrexakã, Tape Miri, Krukutu, Guyrapaju e Kuaray Rexakã. Vale muito a pena conhecer um dia. Para quem vive em São Paulo, vale também visitar a Loja Yanomami, em Embu das Artes, pois tem peças de diversas tribos, muito lindas! Penas verdadeiras, não aquelas tingidas, e os trabalhos vem diretamente de diversas tribos do Brasil.

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