Japanese Immigration - Brazil

Blog | 159 | 18/06/2020

Soon I will write it also in English and German!

🇯🇵 Imigração Japonesa - parte 3 Em 1952, cerca de 34% dos imigrantes japoneses já estavam voltados para atividades horti-fruti-granjeiras, baixando o número dos que ainda trabalhavam com café ou algodão. A cidade de São Paulo tornou-se a cidade com maior número de japoneses fora do Japão. Atualmente estima-se que temos mais de 1,5 milhão de nipo-brasileiros, sendo que a maioria reside nos estados de São Paulo e do Paraná, abrigando assim a maior população de origem japonesa fora do Japão.

🇯🇵 Imigração Japonesa - parte 2 Após a Segunda Guerra Mundial deu-se o início ao grande êxodo rural e a maior parte da comunidade nipo-brasileira do campo acabou indo para as cidades, regiõe metropolitanas ou interior, trabalhando então principalmente como proprietários de lavanderias, mercearias, feiras, entre outras ocupações. Outros ficaram na zona suburbana e se dedicaram em atividades horti-fruti-granjeiras, visando boas escolas para seus filhos na cidades maiores próximas. E isto rendeu bons frutos, pois em 1958 os descendentes de japoneses já representavam 21% dos brasileiros com formação acima da secundária e em 1977, sendo apenas 2,5% da população de São Paulo, somaram 13% dos aprovados na USP, 16% no ITA e 12% na FGV. Nos finais dos anos 40 e início dos anos 50 a cidade de São Paulo tinha em torno de 1,5 mil tinturarias e dois terços pertenciam aos japoneses e seus descendentes. Na década de 70, cerca de 80% dos 3.500 estabelecimentos pertenciam aos japoneses. Diversos navios vieram para o Brasil durante o período da imigração. Catalogados foram 33 navios e estão disponíveis para consulta por meio dos nomes dos imigrantes japoneses que neles vieram. São de 49 províncias diferentes e contemplam os anos de 1908 a 1950. Site para pesquisa: www.bunkyo.org.br O fluxo cessou quase que totalmente em 1973, com a vinda do último navio de imigração, o Nippon Maru, contando na época com quase 200 mil japoneses estabelecidos no Brasil.

🇯🇵 Imigração Japonesa - parte 1 Por volta de 1880 o Japão estava com dificuldades devido superpopulação, com diversos outros problemas internos e começou então a estimular a emigração de japoneses para outros países, através de contratos com estes governos – e mais tarde também com o Brasil. O Brasil a princípio não tinha muito interesse em imigrantes asiáticos, mas como em 1902 o governo da Itália proibiu a emigração subsidiada de italianos para o Brasil e as fazendas de café sentiram uma grande falta de trabalhadores, aceitaramo recebimento de imigrantes japoneses. Começou o acordo entre os dois governos. Em 1905 o Ministro Fukashi Sugimura visitou diversas localidades do Brasil, fez um relatório para o Japão sobre a receptividade dos brasileiros e desta forma começaram a surgir japoneses decididos a viajar individualmente para o Brasil. Em 1907 foi criada no Brasil a “Lei de Imigração e Colonização”, regularizando a entrada de todos os imigrantes, acabando com as restrições antigas que aqui haviam e o tratado estipulava que seriam trazidos 3 mil imigrantes japoneses, em levas anuais de mil pessoas. Oficialmente, a imigração japonesa começou em 18/06/1908 quando o navio Kasato Maru, após 52 dias de viagem, aportou em Santos, trazendo 781 pessoas, que compunham 165 famílias, para as fazendas de café do oeste paulista, mas não teve o resultado esperado pelo governo brasileiro e nem pelos japoneses, que pretendiam enriquecer no Brasil e depois retornar ao Japão. Em junho de 1910 chegou a Santos um outro navio com mais 906 imigrantes japoneses (518 homens e 391 mulheres) e também foram enviados para trabalhar em 17 fazendas de café no Estado de São Paulo. Na década de 1930 o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão. Muitos mais chegaram neste período, atraídos pelos parentes bem sucedidos que já tinham emigrado. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses ficaram em São Paulo, pois o estado precisava de mão de obra não só para os cafezais, mas também para o cultivo de morango, chá e arroz. Algumas pequenas comunidades nipo-brasileiras surgiram no Pará, para cultivar pimenta do reino.

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