🇯🇵 Imigração Japonesa - parte 1 Por volta de 1880 o Japão estava com dificuldades devido superpopulação, com diversos outros problemas internos e começou então a estimular a emigração de japoneses para outros países, através de contratos com estes governos – e mais tarde também com o Brasil. O Brasil a princípio não tinha muito interesse em imigrantes asiáticos, mas como em 1902 o governo da Itália proibiu a emigração subsidiada de italianos para o Brasil e as fazendas de café sentiram uma grande falta de trabalhadores, aceitaramo recebimento de imigrantes japoneses. Começou o acordo entre os dois governos. Em 1905 o Ministro Fukashi Sugimura visitou diversas localidades do Brasil, fez um relatório para o Japão sobre a receptividade dos brasileiros e desta forma começaram a surgir japoneses decididos a viajar individualmente para o Brasil. Em 1907 foi criada no Brasil a “Lei de Imigração e Colonização”, regularizando a entrada de todos os imigrantes, acabando com as restrições antigas que aqui haviam e o tratado estipulava que seriam trazidos 3 mil imigrantes japoneses, em levas anuais de mil pessoas. Oficialmente, a imigração japonesa começou em 18/06/1908 quando o navio Kasato Maru, após 52 dias de viagem, aportou em Santos, trazendo 781 pessoas, que compunham 165 famílias, para as fazendas de café do oeste paulista, mas não teve o resultado esperado pelo governo brasileiro e nem pelos japoneses, que pretendiam enriquecer no Brasil e depois retornar ao Japão. Em junho de 1910 chegou a Santos um outro navio com mais 906 imigrantes japoneses (518 homens e 391 mulheres) e também foram enviados para trabalhar em 17 fazendas de café no Estado de São Paulo. Na década de 1930 o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão. Muitos mais chegaram neste período, atraídos pelos parentes bem sucedidos que já tinham emigrado. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses ficaram em São Paulo, pois o estado precisava de mão de obra não só para os cafezais, mas também para o cultivo de morango, chá e arroz. Algumas pequenas comunidades nipo-brasileiras surgiram no Pará, para cultivar pimenta do reino.
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