O bairro da Liberdade tem este nome porque os julgamentos à forca eram feitos lá e haviam fugitivos ou pessoas em que a corda simplesmente arrebentava durante o enforcamento e elas eram então libertadas de sua condenação de morte aos gritos de "liberdade" pelo povo, pois era visto como um perdão divino. A Praça da Liberdade era conhecida como Largo da Forca. O Largo Sete de Setembro era conhecido como Largo do Pelourinho.
A área abrigava entre os séculos 18 e 19 um cemitério de escravos e isto pode ser comprovado, pois arqueólogos identificaram resquícios da necrópole em uma construção particular em 2018, na Rua Galvão Bueno, e desde então a obra está embargada. A descoberta transformou a área em um sítio arqueológico, pois as ossadas encontradas (sob guarda do DPH), os resquícios do cemitério, trouxeram à tona a importância da preservação da memória.
Antes de ser um bairro oriental, este foi o primeiro cemitério público da capital.
Há também a Capela dos Aflitos - atualmente escondida entre os prédios deste bairro agora asiático - que aponta também para esta antiga história do bairro pré imigração; basta passear por lá e prestar bem atenção que a história surge. De frente para a capela, imagine o cemitério à sua direita.
Tramita agora uma proposta na Câmara Municipal para transformar esta região em Memorial. Faltam duas votações no plenário, que ainda não foram agendadas. Lets hope for the best!
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Comentários
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@zezemachadofranca_
Adoro passear pela Liberdade, entrar em todas as lojas, e supermercado com produtos japoneses!
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@marydearaujo2009
Maravilhoso!!
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